A pessoa aceita todos os convites, é alegre e extrovertida, todo mundo quer sua companhia. Ele vai do estádio de futebol ao chá revelação da colega da academia. Gosta de gente, tem muitos círculos de amizade e envia mensagem apenas pra saber como você está. 

Seus relacionamentos são leves e sua intimidade bem reservada. Ele sabe separar sua vida em sociedade e sua vida particular. Tem problemas como todo mundo, mas não fala só deles, fala deles enquanto toma um chope. Fala deles enquanto dança e canta um pop. Ele não vive apenas para os boletos, vive a vida de um modo geral. Ele é um viciado em viver.

De bem com a vida. Para muitos, a alegria de viver está atrelada ao valor monetário para que possa realizar viagens e passeios. Os prazeres que o dinheiro oferece são momentâneos, você aproveita num curto espaço de tempo. E está tudo bem, pois a vida é feita de momentos felizes e não uma felicidade contínua.

Para muitos a vida está atrelada ao montante de bens de consumo adquiridos, mas não é essa condição que traz a felicidade, e sim, um sentimento profundo de bem-estar e gratidão. Se ao encostar a cabeça no travesseiro para mais uma noite de paz, você é tomado por uma grande satisfação, apesar do cansaço e da preocupação com as obrigações; se você acorda bem e sente-se disposto para levantar e encarar o que vem pela frente; se você sente-se em paz ao lado da pessoa que você acorda, caso você tenha alguém, você é uma pessoa realizada e está em conexão com sua essência.

Não importa a idade que você tenha, o ambiente que você viva e menos ainda sua condição socioeconômica. A satisfação em viver está no seu interior, quando você aceita sua realidade, quando você vive com o que tem e com o que te faz bem, sem mediocridade. Você se vê como uma pessoa feliz e a sua felicidade contagia aos outros.