Em comum? Banksy e Kaur vivem imensamente seus propósitos de levar ao mundo, através da sua arte, a rebeldia, a contestação, a dor e o amor.

Banksy sem limites. Com produção de Rafael Reisman, "The Art of Bansky: Without Limits" está aberta ao público desde o último dia primeiro e ficará em São Paulo até 30 de abril. São mais de 160 obras entre originais, gravuras, fotos, litografias, esculturas, murais e instalações de vídeo mapping feitas especialmente para essa edição. Por cada cidade do mundo que passa, a mostra é montada de uma maneira diferente, trazendo momentos inéditos por todos os cantos. A cereja do bolo fica para a montagem da sala "Ucrânia", com obras feitas por Banksy no ano passado, devido a guerra da Ucrânia. Grafiteiros do Brasil e do mundo colaboraram na montagem da exposição. 

Dono de um humor sarcástico e questionador,  Banksy usa a arte do estêncil para mostrar a guerra e a paz, a política e a pacificação, o ódio e o amor. Banksy, artista já veterano, é o poeta de rua, eleito pela revista Times, em 2010, como uma das cem pessoas mais influentes do mundo.

Os destaques ficam para a famosa "Balloon Girl", Londres, 2002. A jovem menina solta um balão vermelho em forma de coração -  uma mensagem de esperança e afeto. Posteriormente, Banksy usou uma variante do desenho para apoiar refugiados sírios. "Flower Thrower", Cisjordânia, 2007. Um homem mascarado joga um buquê de flores. "Slave Labour", Londres, 2012, em repúdia aos festejos do jubileu de diamante do então reinado da falecida Rainha Elizabeth. O grafite em branco e preto mostra um menino ajoelhado costurando bandeiras britânicas, essas coloridas. Uma pequena mostra do mundo encantado e crítico criado pelo artista.

Banksy, cuja identidade continua em segredo, é pura audácia e provocação. Com certeza, os apreciadores da arte merecem ver essa mostra incrível em São Paulo. Os ingressos estão à venda pelo site da Eventim.

"Não há nada mais perigoso do que alguém que quer tornar o mundo um lugar melhor", Banksy.