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Publicado em 19/08/2022


VOCÊ QUER NAMORAR COMIGO? RECONHECENDO SEU VALOR


O difícil exercício da autovalorização, reconhecendo nosso próprio valor e nossa capacidade de conquistar as pessoas.

Fiz uma experiência individual, em consultório, com dezoito clientes de idades e perfis diferentes; alegando que gostaria de namorá-la (encenando uma situação para se tornar uma prática leve) e pedindo para que ela fizesse uma apresentação de si mesma - o porquê se considerava um "bom partido", fazendo seu marketing pessoal.

E, como eu esperava, a grande dificuldade de se mostrar inteligente, cativante, bonita e, principalmente, interessante, foi unânime. Como é difícil para nós, mulheres, nos sentirmos capazes de conquistar o outro. Com facilidade saíram os adjetivos corajosa, determinada, honesta, boa pessoa e trabalhadora. Quando eu insistia que era muito óbvio para me conquistar, surgiram os adjetivos carinhosa, meiga, parceira e bonita - esse com muita insistência minha e modéstia delas. Boa de cama então, nem cogitaram. Algumas salientaram independentes - mas existe mulher dependente em 2022? Na verdade a maioria deixou claro que não dependeria do parceiro por possuir ganho próprio. A pergunta que fica é: por que é tão necessária essa paridade do dinheiro feminino com o masculino? Se o outro tiver uma boa condição financeira e quiser agradar sua companhia, ela não aceitará por ser independente?

Ok, parti para os dons, os talentos que cada uma têm e que as tornam tão especiais e únicas. E, para minha surpresa, nenhuma reconhecia em si algo que a tornasse especial. Percebi o quanto as mulheres estão dentro de caixinhas de estudo, trabalho, boleto, boteco e, talvez, família. Muito condicionadas às famosas "dicas" de redes sociais, como se fosse regras para o coletivo. 

Sobre a beleza e o estilo, cada uma relatou muitos defeitos e pouca qualidades. Percebo que a autoestima e a aceitação ainda são tabus dentro de nós.

Indaguei sobre o que fariam para me impressionar e, possivelmente, me conquistar, e o assunto rendeu. Descobri deliciosos bolos, mesas postas, convite para mergulhar e voar de balão. Além de interesse por museus, parques e "cantinhos" gastronômicos sensacionais, segundo elas. Ou seja, todas com bagagem, cada uma do seu modo, mas todas com identidade própria. 

O intuito da encenação, que todas aceitaram prontamente e gostaram do resultado, era como essas mulheres se enxergam - pontos fortes e pontos a ser melhorados. Também percebi como cada uma vende sua imagem ao mundo e a um possível relacionamento. O quanto é difícil para uma mulher reconhecer seu valor...

Mulher de alto valor.

Quando falamos em valor, vem à mente poder aquisitivo e não é bem isso. É muito mais que isso. 

Uma mulher de alto valor se respeita, para ser respeitada. 

Ela é bondosa e caridosa - ela sabe que a caridade é o caminho da prosperidade e base de todas as religiões e, quanto mais o bem ela faz, mais o bem vem a ela. 

Essa mulher aprendeu que mesmo que seu salário seja para pagar contas e sustentar pessoas, uma quantia ela reserva para uso próprio; ela reconhece seu mérito e usufrui do seu ganho. Além disso, ela corre atrás da sua educação financeira: ela valoriza seu dinheiro, sem ostentação.

Mulher de alto valor não se comporta com arrogância, mas não está disponível para todos: ela estuda, trabalha, malha, cuida de suas coisas e pouco tempo tem para conversas desnecessárias. Além disso, ela tem princípios e os leva a sério.
 
Ela cuida de sua aparência e é elegante para si mesma - não espera surgir uma pessoa para começar a mudança.

Por fim, a mulher de alto valor primeiro se ama, para depois ser amada.

Redação:

Silvia Delforno, psicanalista. 
"Ajudando você a viver de forma mais leve, com mais plenitude e realizações".
Sessões on-line e presencial.  
Informações: whatsapp - 11 971182440.



 


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