Chegamos ao número de oito bilhões de seres humanos, com vários entraves pela frente para que o mundo seja bom pra todos.
Terça-feira, 15 de novembro - feriado da República no Brasil. O ano é 2022 e a população mundial chega na marca dos 8 bilhões. E crescerá mais um pouco, até desacelerar. Em 2050, a previsão é de mais de nove bilhões e meio de gente.
A história é longa - foi um grande salto até atingir essa marca. Apesar da ONU (Organização das Nações Unidas) ter formalizado esse número, é difícil ter certeza da exatidão, visto que é uma operação numérica entre os que nascem, os que morrem e os que estão sobre a Terra. No próximo ano, também haverá uma nova marca: a Índia ultrapassará a China em número de habitante e passará a ser o país mais populoso do mundo.
As pessoas estão vivendo mais - menos bebês e menos mulheres estão morrendo. Porém a expectativa de vida global caiu para 71 anos em 2021, com o impacto da pandemia.
O mundo pós covid - segundo relatório da ONU, a pandemia do Covid-19 afetou todos os componentes da mudança populacional, incluindo fertilidade, mortalidade e migração.
A questão fundamental - tem comida pra toda essa gente? Tem sim, porque ainda há cultivo e produção de alimentos suficientes, porém a distribuição está mal feita e a desigualdade é gritante. Obstáculo para os chefes de estado.
O grande desafio é o aquecimento global - esse desafio já vem de longa data e as dicas continuam as mesmas: separar o lixo reciclável do lixo orgânico. Não poluir rios e cuidar bem dos cursos da água. Cuidar das árvores e plantas. Não desperdiçar água. Não comprar animal silvestre sem registro. Andar menos de carro. Reduzir o consumo de energia elétrica. Comprar apenas o necessário.
Ok, ok. Vamos ao mundo real agora: próxima semana é a famosa sexta-feira do consumo. Cada ano mais e mais produtos eletroeletrônicos são colocados à venda. Preferimos comprar ao invés de adotar um cachorro. Adoramos lavar uma calçada ou duas peças na máquina de lavar roupa. Jogamos lixo pela janela do carro.
Temos oito bilhões de razões para fazer do mundo um lugar diferente e por que não fazemos? Temos oito bilhões de chances de sermos um ser humano melhor e por que é tão difícil assim?
Vários fatores - a lei nem sempre é cumprida. Existe um pensamento enraizado na nossa cultura de que se o outro fez, então eu faço também. Existe a ganância e a falta de educação, em larga escala.
Existe o desejo de consumo pelo simples desejo do ego. O ser humano pensa pouco, desculpe-me.
Novas dicas - se somos oito bilhões, dez pessoas devem morar no mesmo andar que você, tenha a educação de cumprimentá-las. Se somos oito bilhões, as mesmas necessidades que você tem, outros têm também, portanto aprenda a arte da paciência. Se estamos no mesmo plano, ou planeta, como preferir, seria muito bom todos se ajudarem, afinal, é um planeta só. Se somos oito bilhões de pessoas, significa que o mundo é maior que o seu próprio umbigo.