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Publicado em 14/06/2023

SOBREVIVENDO AO DIA DOS NAMORADOS


Algumas pessoas se julgam sem sorte para o amor, mas seria a sorte verdadeira razão da falta de um chamego?

Panelão de brigadeiro. Bolacha recheada. Vodca. Netflix. Caixa de bombom. Ombro amigo. Terapia. 

Choro e tristeza. Assim sobreviveram os solteiros sem namorados no último dia doze, data comercialmente comemorativa ao dia dos namorados no Brasil. 

Sobrou até para o presidente da República a culpa pelos que não tiveram motivos de comemorar. O "meu crush, minha vida" é um programa que ainda não foi concretizado.

Brincadeiras à parte, com o apelo comercial e com a demanda nas redes sociais de pessoas comemorando suas relações, muitos se sentem sozinhos e rejeitados, pois estar num relacionamento tem mais valor social do que estar sozinho.

Todo mundo tem um amigo que não frequenta certos eventos por sentir-se deslocado no ambiente onde há casais. Todo mundo tem uma amiga que pede pra ir junto para diminuir a sensação de estranheza e isolamento.

Todavia, olhando friamente a situação, por quais motivos tanta gente segue sozinha? 

Nos processos terapêuticos observamos pessoas com mecanismos de defesa transformados em padrões de comportamento disfuncionais e impróprios, sem terem consciência dessa repetição comportamental, e colecionando relacionamentos insatisfatórios. 

Isso se dá como resposta a imagem criada na mente do indivíduo como sendo o padrão de um relacionamento. Exemplo clássico é a pessoa que cresceu vendo seus pais discutirem e, até mesmo, se agredirem. Ou ainda, cenas de violência familiar. 

Foram situações que criaram  trauma de relacionamento amoroso, exposto como violento e perigoso. Por mais que, quando adulto, almeja viver um grande amor, os mecanismos de defesa os afastam e impedem de viver boas relações. 

Como mecanismos entendemos a insegurança, o vitimismo, o isolamento, o abandono, a violência, a impulsividade, a rejeição, a dependência dentre outras.

Já outras pessoas fazem a opção de manter-se sozinhas. Geralmente gostam da liberdade da vida de solteiro. 

Optam por dedicar-se ao trabalho, exclusivamente; ou ainda aproveitam seu tempo viajando e mantendo afazeres que lhes agradam e agregam valor a vida. 

Na pandemia pudemos conhecer, através das redes sociais, pessoas de todas as idades que iniciaram um novo formato de existência, seja viajando pelo mundo, conhecendo outras culturas; seja trabalhando no que antes era mero passatempo, ou ainda se isolando no mato, numa vida modesta e sustentável, longe do sistema capitalista.

Outras, ainda, não estão prontas e abertas a relacionar-se. Uma relação exige empenho, paciência, amorosidade e parceria para ser saudável. 

Relações satisfatórias nem sempre são pautadas em paixões devastadoras, mas, sim, em querer-se realmente estar na vida de alguém e permitir que a pessoa esteja na sua vida.

Na ausência de um namorado, reveja sua vida. Sempre é tempo de estudar - adquirir novos conhecimentos e inicializar projetos. 

Tenha em mente que edificando a sua existência, sem depender do outro, você estará mais preparado para um relacionamento estável. 

Galgue os seus passos até chegar onde quer; seja independente emocional e financeiramente. Apoie-se na sua família e crie amizades verdadeiras. Namore primeiramente a si mesmo.



Redação:

Silvia Delforno, psicanalista. 
"Ajudando você a viver de forma mais leve, com mais plenitude e realizações".
Sessões on-line e presencial.  
Informações: whatsapp - 11 971182440.




 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


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