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Publicado em 24/03/2023

O QUE É O AMOR PARA VOCÊ?


Muito se fala e muito se confunde. Amor, por si só, não precisa de adjetivo.

Pouco entendemos e muito sofremos pelo amor não correspondido, acreditando que as questões são nossas, ainda somos pequenos para conviver com o sentimento grande: o amor. Contudo, por vezes temos uma interpretação errada do que era para não ser pensado, apenas sentido e vivido. Muitas vezes...

Não era amor... Era o desejo de companhia.

Não era amor... Era um contato do Instagram.

Não era amor... Era a necessidade de saciar a exigência social.

Não era amor... Era a vontade de um corpo.

Não era amor... Era alguém pra massagear nosso ego.

Não era amor... Era para dormir de conchinha.

Não era amor... Era alguém pra rachar as contas.

Não era amor... Era o substituto do Uber.

Não era amor... Era a vontade inconsciente de ser humilhado.

Não era amor... Era mais um para tentar preencher nosso vazio.

Não era amor... Era alguém pra gente dar presentes.

Não era amor... Era uma companhia pra um vinho.

Não era amor... Era um grito de desespero da nossa baixa autoestima.

Não era amor... Era um tiro no escuro.

Não era amor... Era uma quinta a noite.

Não era amor... Era mais um pra nossa coleção de desilusões. Precisamos de contribuintes pra nossa tragédia sentimental.

Não era amor... Era um filho pra gente criar.

Não era amor... Era o substituto ao último e assim sucessivamente.

Não era amor... Era caso de terapia.

Não era amor... Era mais uma tentativa de ver como iríamos nos comportar, sempre acreditando que melhoramos depois do último erro.

Não era amor... Era alguém pra gastar nossa grana.

Não era amor... Era uma ilusão.

Não era amor... Era somente um “crush”. E criamos um romance onde era apenas um “date”.

Não era amor... Era a necessidade desenfreada de provar que amadurecemos.

Não era amor... Era uma conquista.

Não era amor... Era a falta de nossos pais.

Não era amor... Era um domingo no parque.

Não era amor... Era uma diversão.

Não era amor... Era alguém pra dividir a cozinha.

Não era amor... Era solidão.

Não era amor... Era fake news.

Não era amor... Era uma mistura de sentimentos primitivos.

Não era amor... Era vingança.

Não era amor... Era nossa criança interior pedindo ajuda.

Não era amor... Era doutrinado.

Não era amor... Era preso. E o amor é livre.

Não era amor... Era amizade que a gente confundiu.

Não era amor... Era a vontade de ser feliz.

Era amor... Quando fui embora. Amor-próprio.

Ficar em relações destrutivas é alimentar a dor. Temos sim que investir e ter muita paciência na construção de uma relação sadia. Mas há um limite, uma linha tênue entre amor e dor. Esse limite chama-se amor-próprio.

Amor-próprio constrói-se com autoconhecimento. Quando nos conhecemos, nos perdoamos e nos aceitamos, as janelas da nossa psiquê se abrem; nossa alma se ilumina. Passamos a nos valorizar e nos amar e nossos relacionamentos passam a ser mais maduros, mais parceiros, menos neuróticos. A neurose desaparece.

Não se iluda com milagres: o caminho do conhecimento próprio é longo e nem sempre encantador. Encontraremos amor e dor, mas a liberdade que sentimos não tem preço. Nossos sentimentos serão mais autênticos.

Porque o verdadeiro amor não precisa de adjetivos nem explicações. O verdadeiro é sentido, e não pensado. O verdadeiro amor é amor, simples assim.




Silvia Delforno, psicanalista. 
"Ajudando você a viver de forma mais leve, com mais plenitude e realizações".
Sessões on-line e presencial.  
Informações: whatsapp - 11 971182440.




 
 
 
 
 


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