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Publicado em 20/03/2023

O QUE É A SEGUNDA-FEIRA MÍNIMA?


Movimento iniciou-se no Tik Tok e vem ganhando as manchetes da mídia.


Marisa Jo Mayes, criadora de conteúdo do Tik Tok, invadiu a rede com sua teoria que ameniza os sintomas da segunda-feira, defendendo que as pessoas trabalhem o mínimo possível para voltarem com calma a rotina após o final de semana, para que sejam menos afetadas pela pressão e pelo estresse que o início da semana pode gerar. A criadora cita sua experiência de que a segunda-feira influenciava seu desenvolvimento, por isso saiu em defesa do início de semana mais tranquilo.

Também chamado de "Bare Minimum Monday" (a hashtag alcançou o número de um milhão nas redes), a segunda-feira mínima incentiva profissionais a trabalhar o mínimo possível às segundas e iniciar as terças com pique total.
A pressão psicológica que a segunda-feira causa no cérebro.

O primeiro dia considerado útil por muitos, pode causar uma espécie de vazio existencial, tristeza e estresse. Estresse pelo início de mais um ciclo rotineiro semanal, e saber que haverá cobrança para que as tarefas sejam realizadas no prazo determinado. Vazio emocional por ver que a realidade não está condizente com seus sonhos, e tristeza pela conclusão que o tempo está passando, e que para mudar é preciso movimentar. A vida não espera.

Os mais velhos temiam a famosa música do final do programa Fantástico, no final da noite de domingo, como o marco inicial de uma nova semana. A tristeza que o final de semana estava terminando e a rotina iria começar logo cedo, causava na maioria uma espécie de auto avaliação: o que estou fazendo da minha vida.

Já a Geração Z, os nascidos entre 1995 e 2010, na maioria não assiste ao programa, e quebram crenças a todo momento - sonham com aposentadoria aos quarenta, tem os investimentos como principal fonte de riqueza e acreditam que bem sucedida é a pessoa que realiza seus desejos, diariamente. Eles estudam e batalham, mas não conseguem viver com a angústia de estar num trabalho pouco satisfatório - a Geração Z arrisca, movimenta a vida e não teme mudanças, diferente dos nascidos trinta anos antes. É a evolução humana, e isso é bem-vindo.

Uma pesquisa realizada pela Flinders University, na Austrália, mostra que a segunda-feira é o dia da semana menos apreciado pelo sono acumulado no final de semana (relógio biológico alterado), pela extensa lista de afazeres - por vezes acumulada da semana interior, e, principalmente, pela insatisfação com o emprego e a profissão escolhida. A segunda vem acompanhada pelo desejo de mudança aos que se sentem incomodados com a rotina.

Segunda-feira mínima na prática.

Não marque reuniões nem cheque e-mails nas primeiras duas horas do dia, dedique-se ao auto cuidado. Defina três ou quatro tarefas de real importância para serem executadas no dia. Isso como ferramenta para gerenciar o nível de estresse e ansiedade, além de desmistificar o conceito de hustle (labuta, em inglês) - que incentiva o trabalho excessivo como forma de sucesso. A Geração Z foca em normalizar o equilíbrio entre vida profissional e pessoal.

O conceito de demissão silenciosa.

Outra ideia que vem tomando espaço é a demissão silenciosa, em que o colaborador executa apenas tarefas exigidas, pouco acrescentando a sua função. Uma forma de denunciar sua insatisfação e sua provável demissão no curto prazo.

Tendências.

As novas tendências surgem no pós-pandemia como resposta ao trabalho excessivo e cobrança pela produtividade remota, exigidos na época.

Embora muitas funções não comportem a segunda-feira mínima, outras podem ser beneficiadas, desde que haja breve acordo entre colaborador e liderança.



Silvia Delforno, psicanalista. 
"Ajudando você a viver de forma mais leve, com mais plenitude e realizações".
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Informações: whatsapp - 11 971182440.




 
 
 
 
 


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