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Publicado em 09/09/2022
Dando início a série "Mulheres de estilo marcante", trazemos a eterna rainha austríaca, eternizada por seus excêntricos trajes e enfeites no cabelo.
A roupa fala, o cabelo fala, a maquiagem fala e os sapatos também falam. Eles transmitem ao mundo a imagem que queremos. Comece a prestar a atenção ao seu modo de se vestir... você usa roupas amassadas, rasgadas, descosturadas ou ainda sujas? Talvez você não se ame o suficiente para querer-se bem. Você usa roupas da moda apenas? Talvez você esteja sem identidade própria para discernir o que da moda lhe cai bem ou não. Comprar apenas roupas da moda sem avaliar se estão em sintonia com o seu estilo, faz de você uma pessoa influenciável e sem crivo.
Algumas mulheres que detalharemos nessa série usaram o seu próprio estilo muito a seu favor, e conseguiram, através da sua imagem, passar sua mensagem ao mundo.
Começaremos com a jovem Maria Antonieta, nascida Maria Antônia Josefa Joana de Habsburgo-Lorena, em Viena, Áustria, em 1755.
Numa tentativa de estreitar laços entre os países da França e da Áustria, a jovem foi entregue, aos seus catorze anos, para casar-se com Luís Augusto, o futuro rei Luís XVI. Na época do acordo a França passava por sérias questões econômicas. De 1774 a 1792, a situação foi piorando.
Diz a história que a jovem não teve uma educação suficiente, precisando de um level up para cumprir o acordo. E os franceses não a receberam bem, tanto a corte quanto o povo. Ela era vista como a " cadela austríaca ", acusada de influenciar seu marido a favor de seu país. E com toda essa impopularidade, somada a falta de interesse sexual de Luís Augusto - o casamento levou sete anos para ser consumado - a jovem rainha francesa passou a se dedicar a sua imagem: viveu uma vida cheia de luxo, festas e ostentação.
Decotes provocantes, cintura espartilhada, saias e mais saias cheias de babados, laços no corpete, penteados exóticos (até enfeites com frutas). A linda rainha ousava em seus looks, transmitindo " recados " à corte através do seu estilo. Era amada, odiada e invejada . Sua beleza fazia seu marido manter-se fiel, mas a bela não escondia seu envolvimento com amantes e a liberdade com seu próprio corpo. Ela foi além do seu tempo.
Tudo que ela fazia era motivo de falatório entre a nobreza e a burguesia - as pessoas aguardavam ansiosas por sua próxima aparição esplendorosa. Ela criou um mundo particular com seu estilo, só seu. As mulheres do Palácio de Versalhes inspiravam-se no estilo de Maria Antonieta.
Com a Revolução Francesa, Maria Antonieta foi levada à guilhotina aos trinta e sete anos. Deixou um legado que inspira, até hoje, o mundo da moda através de ensaios, filmes, documentários.
Sofia Coppola dirigiu Kirsten Dunst como Maria Antonieta, o filme, em 2006. Coppola inseriu uma certa modernidade na rainha, ousando até num All Star nos pés. Descolada essa rainha cool.
Maria Antonieta, a nossa primeira retratada da série " Mulheres de estilo marcante ", usou o luxo a seu favor. Use-o também, sem moderação.
Redação:
Silvia Delforno, psicanalista.
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