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Publicado em 17/05/2023
Mês de maio, mês das noivas. E como anda o sacramento do matrimônio?Maio, conhecido como o "mês das noivas", teve influência da igreja católica por ser o mês de Maria, símbolo da pureza e da família; também pela importação do costume do hemisfério Norte, onde maio é o início da primavera.
No Brasil, embora seja o auge do outono, as temperaturas não estão tão baixas e as chuvas, escassas. Os casamentos ao ar livre são bem-vindos. A imagem tradicional do casamento vem diminuindo drasticamente nos últimos tempos. Nos últimos quinze anos, a queda chegou a 30%, dando um novo sentido ao enlace matrimonial.
Noivos preferem menos convidados, gastos conscientes e uma cerimônia que tenha significado aos maiores interessados: a dupla casante. O alto custo do casamento tradicional e as novas opções influenciam na hora do sim. De qual sim estamos falando? Novos tempos, novas necessidades e soluções: os millennial estão casados ou se separando, vivendo relacionamentos adultos sem pompas. Os geração Z querem a liberdade fora da casa dos pais ou avós - namoram e moram para dividir contas, transar, viver como um casal e, caso acabe, nada a separar.
Aliás, se o casamento tradicional sofre baixas, imagine o namoro tradicional, aquele em que o casal se via aos finais de semana e o almoço de domingo era na casa da vó da moça. Muito vintage isso.
No atual namoro, namorados dormem juntos no lar que os acolhe sem julgamentos: motel custa caro e estar em casa, além da segurança, permite que pais fiquem menos preocupados com seus filhos. São as adaptações dos tempos modernos, e tudo certo. Bonito mesmo é o casal que assume uma posição adulta e paga seu próprio casamento, tirando o peso dos bolsos dos pais. Fazem o que cabe no orçamento, pagam por um bom tempo e realizam o sonho, conscientemente.
Tempos modernos
"Consideramos justa toda forma de amor", cantou Lulu Santos. Desde 1988, é considerado o amor entre "duas pessoas", basta. Não há espaço para preconceito no que refere-se aos gêneros dos nubentes.
Nos tempos modernos, a relação afetiva gera medo (sempre gerou!), e a base do acordo inclui emoções, parceria, sentimentos e cláusulas, pois o que é meu continuará meu, e o seu você leva consigo. O assunto dinheiro é discutido assim como o sabor do bolo de noiva. Os filhos estão vindo mais tarde, quando vêm. Muitos casais, por motivos variados, optam por não terem filhos e seguem a vida a dois.
Muitos chegam a nova vida com filhos de relacionamentos anteriores, e assim formam famílias dos mais diversos tipos. O importante é o respeito e a harmonia dentro dos lares. Bem-me-quer, mal-me-quer
Em fevereiro houve um novo recorde no número de divórcio no país. As desavenças estão sendo pouco resolvidas: falta calma, paciência e maturidade.
Sobra brigas, por vezes traições e violência. Os índices de violência doméstica estão alarmantes. Até que a morte os separe
Em meio à pandemia, à maior oferta de novos relacionamentos, às redes sociais e suas facilidades, muitos casais seguem amando e respeitando até o último suspiro.
O compromisso sagrado do casamento tem valor majestoso na comunidade. A família segue sendo a célula mater da sociedade. Seja em maio ou em qualquer outro mês do ano, se você deseja casar-se, case. O casamento é a união de duas pessoas que se gostam e se querem bem.
Se você tem o sonho de casar e ainda não encontrou sua cara-metade, o mês de Santo Antonio casamenteiro está chegando.
Se você curte a sua solteirice, faça uma festa à fantasia e vista-se de noiva. Só não deixe de ser feliz.
Redação:
Silvia Delforno, psicanalista. "Ajudando você a viver de forma mais leve, com mais plenitude e realizações". Sessões on-line e presencial. Informações: whatsapp - 11 971182440.
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