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Publicado em 27/11/2023
Por vezes você deixa de conhecer novos pratos e sentir novos sabores porque você não sabe o que é! Nesse artigo vamos tentar ajudá-lo Lobster Roll
Esse nome difícil remete-se a um sanduíche americano que lembra o hot-dog, porém ao invés de salsicha, é feito com carne de lagosta, cozida e misturada com maionese, salsão, suco de limão e cebolinha.
A receita veio da região nordeste dos Estados Unidos, onde a pesca da lagosta é significativa, o que gerou um novo prato.
O pão para o lobster roll é específico na região, mas pelo mundo é parecido com o pão de cachorro-quente grelhado, recheado com a lagosta temperada em temperatura ambiente.
Aqui no Brasil você encontra em bons restaurantes, mas pode arriscar fazer em casa mesmo. Panini de Florença (Itália)
O panini mais famoso do mundo fica numa rua de Florença, na Itália, com filas imensas pela rua, visto que é um lugar pequeno e a maioria das pessoas come na rua mesmo.
O pão italiano usado é super fresquinho e recebe um banho de azeite. No balcão há uma série de recheios, como embutidos, salames, pastas, tomate seco, beringela condimentada, dentre outras delícias.
Você pode combinar presunto parma com pasta de alcachofra ou mortadela com pasta de pistache. O local chama-se All’Artico Vinaio, é muito famoso em Florença, cidade com uma bela gastronomia.
Enquanto o sanduíche fica pronto, você pode servir-se de vinho, num estilo serf-service. Não é necessário muitos euros para comer e beber bem na gastronomia de rua da Itália.
Contudo, você pode comprar os ingredientes num mercado que tenha grande variedade e montar seu próprio panini. Caso encontre mortadela com pistache (sim, vem na própria mortadela) compre. O sabor é bem bom. Fettuccine Alfredo
Tudo começou em 1908; Alfredo di Lelio, dono de um pequeno restaurante na Itália, cuja esposa enfraqueceu-se após o nascimento do filho e o marido, para ajudá-la a se fortalecer, criou uma receita com fettuccine, manteiga e muito queijo ralado.
A esposa gostou tanto que pediu ao marido para colocar a receita no cardápio, caindo no gosto dos frequentadores, entre eles muitos famosos.
Na atualidade, o restaurante está na terceira geração da família, o Il Vero Alfredo, que continua sempre com fila de espera, oferecendo o nobre macarrão, com seu molho sendo preparado na hora de servir, com ingredientes de altíssima qualidade e com sabor único, pois em muitos cantos do mundo o famoso prato é servido com creme de leite, todavia a versão original leva apenas três ingredientes.
Faça o seu fettuccine Alfredo, compre um burro de qualidade e um ótimo parmesão; até palpito que o pecorino deixe o prato bem saboroso. Steak Tartare
Ou tartar, como é conhecido por aqui. Nascido na Alemanha, na época em que os povos bárbaros colocavam pedaços de carne para sair o sangue e amaciar no casco dos cavalos, e registrado na França, como uma das iguarias mais finas do país.
Um bom pedaço de carne - o mignon é sem erro - cortado em minúsculos pedaços, unido a vários temperos, com um sabor único.
Com certeza você já esteve num restaurante chique e viu o garçom indo à mesa, unindo carne picadinha, cebola, temperos e especiarias diversas e muitas vezes um ovo - misturou, misturou, formou uma bola, passou para outro prato, serviu com torradas e fritas.
E o freguês aguardava, ansiosamente, o seu tartar ficar pronto. Perca o medo de comer carne crua, afinal você come temaki. Com os temperos empregados o sabor é muito bom, acredite.
Não precisa ir à França para provar (claro que precisa, sim!), muitos bons restaurantes servem a entrada. E depois você ousa fazer em casa. Boeuf Bourguignon
O nome pode ser complicado, mas o prato é delicioso e nada mais é que uma carne de panela da França, servida com purê ou até com um risoto milanês, já fiz e ficou muito bom.
A carne para o prato é das mais baratas do mercado, o músculo, porque a essência vem do sabor da carne. Típico da região da Borgonha, os cubos de carne ficam marinando no vinho tinto por horas, juntamente com ervas.
Cenoura, salsão, cogumelo e echalotes - uma cebola francesa, completam o prato. São doze horas de marinada, e mais muitas horas cozinhando em fogo baixo.
É o prato para ser feito em dias de calmaria. Bem provável que a iguaria tenha sido criada por camponeses que utilizavam pedaços de carne bovina menos nobres e restos de vinho tinto, e com o tempo tornou-se requintado e começou a ser servido nos charmosos bistrôs de Paris.
Esse prato não se come, e sim, degusta. Bon appetit! Em outros artigos, virão novos pratos. Eventualmente nos falta conhecimento para olhar o novo.
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