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Publicado em 13/09/2022


ELIZABETH II - UM ELEGANTE REINADO


A eterna rainha, falecida na última quinta aos noventa e seis anos, é a nossa homenageada na série "Mulheres de estilo marcante".

Nascida Elizabeth Alexandra Mary Windsor, em quatro de agosto de 1926, Elizabeth II assumiu o trono britânico em 1952, sendo coroada após um ano, aos 27. Tornou-se rainha pelo falecimento de seu pai, Jorge VI.

Elizabeth faleceu no dia oito de setembro de 2022, na Escócia, aos 96 anos, sendo setenta deles dedicados ao Reino Unido, formado pela Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte. Elizabeth deixou um legado de soberania digno e responsável.

O estilo elegante e marcante da rainha cresceu com ela - do rico vestido do seu casamento aos inconfundíveis tailleurs e casacos de cores exuberantes usados nos últimos vinte anos. A rainha desde sempre vestiu-se de otimismo, esperança e estabilidade. 

Sua indumentária era formada, principalmente, pelas roupas coloridas, chapéus clássicos, sapatos sob medida confeccionados à mão, broche de lapela (uma coleção invejável!), colar de pérolas com três fios, par de luvas - geralmente branca ou preta, além de sua bolsa de mão na cor preta, fiel companheira. Na verdade, uma coleção de bolsas da marca Launer, cuja primeira peça foi dada por sua mãe, Elizabeth I. Numa ocasião, uma pessoa da família contou que a rainha carregava amenidades femininas em sua bolsa, além de dinheiro trocado caso fosse à igreja. Liz era humana.

Seus estilistas disseram que vesti-la sempre foi um prazer e tudo que ela usava tinha um motivo para ser. Se pararmos para analisar, só ela usava os itens juntos e frequentemente, tornando uma referência à ela.

Cada roupa era estudada conforme a ocasião e o lugar visitado. A história conta que, em 2011, numa visita histórica a Dublin, na Irlanda, a rainha se vestiu de verde, a cor oficial daquele país. Na mesma visita, usou um vestido branco com mais de duas mil flores bordadas, homenageando a Irlanda e condizendo com seu discurso iniciado na língua celta. Cada visita era estudada, e Elizabeth homenageava o local de alguma maneira em sua vestimenta, geralmente na cor ou em algum outro detalhe.

As barras de suas roupas eram grossas para não sofrerem com o vento. Não havia nada indiscreto, transparente ou justo. As cores que a rainha usava - na grande maioria colorida - era para ela ser encontrada por multidões: todos deveriam ter a sensação de ter visto a rainha, por isso ela precisava de destaque. Seus sapatos, confortáveis. Os movimentos de sua bolsa podiam passar uma mensagem para seus assessores.

Roupas em tons pastéis, nudes ou floridos foram vistos pouca vezes. Elizabeth II se fez um ícone.

Adepta à repetição de roupa, a rainha se tornou fashion e funcional. Seguia a elegância sem ostentação. Com acesso às joias da coroa e com grande acervo particular, a falecida rainha do Reino Unido não transmitia soberba, pelo contrário, era a senhora com o sorriso discreto no rosto.

Elizabeth deixa seu dress code real como sinônimo de elegância, tradição e discrição.

Deus salve a rainha!

Redação:

Silvia Delforno, psicanalista. 
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