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Publicado em 15/05/2023
CHARLOTTE, A RAINHA QUE AMAVA
Bridgerton trouxe a rainha poderosa, Rainha Charlotte trouxe a mulher guerreira.Ela tinha dezessete anos quanto foi negociada para se tornar a esposa do rei da Inglaterra. Vinda da Alemanha, órfã de pai e mãe, Charlotte foi criada pelos irmãos mais velhos, e possuía, na época, os atributos necessários para ser uma esposa de aristocrata.
Apesar da incredulidade, Charlotte se mostrou corajosa frente aos motivos que levaram o irmão a negociá-la. Só esqueceram de contar para ela sobre o Rei Jorge, seu futuro esposo. E também esqueceram de avisar a corte sobre a fortaleza que ela tinha dentro de si. E assim não viveram felizes para sempre, mas viveram com empatia, esperança e amor.
E muita superação Em Bridgerton - série da Netflix com duas temporadas e uma terceira saindo do forno, a Rainha Charlotte é conceituada como a autoridade máxima (e é mesmo), a perita em casamentos, a influencer mais notória de Londres.
Em Rainha Charlotte, sua realidade é exposta de forma amorosa: Charlotte deu sua vida por um reino, seu amor por um homem doente e seus sentimentos de dor, tristeza e solidão são tratados de forma afetuosa, conservando a imagem da mulher que se fez corajosa diante das situações que a vida foi lhe apresentando. Charlotte foi a primeira rainha de pele escura, abrindo as portas da sociedade para as pessoas negras, igualando direitos e deveres. Sua grande amiga, Lady Danbury, mostra, em Rainha Charlotte, sua luta pela igualdade. Charlotte se reveste de poder para proteger sua família, seus descendentes e seu povo.
A atriz britânica Índia Ria Amarteifio dá vida a jovem Queen Charlotte, e seu trabalho está sendo muito elogiado, assim como Golda Rosheuvel dá vida a adulta Queen Charlotte, desde Bridgerton, e é perfeita em sua atuação. O amor a Jorge. Jorge ficou conhecido como o rei fazendeiro, o rei louco. Ele possuía uma doença mental que o impossibilitava de cumprir o papel de rei, e Charlotte, que entrou em sua vida sem nada saber sobre, abraçou suas mazelas, tomou as rédeas da Coroa e enfrentou tudo e todos. Havia muito amor entre eles.
Do amor de Jorge e Charlotte nasceram quinze filhos, mesmo com os altos e baixos do rei. E do filho Edward chegou Victoria, a futura rainha, tataravó da falecida Elizabeth II, mãe do atual rei, Charles, entronado no último sábado. As histórias monárquicas se repetem: poder, escândalos, traições, dores e amores, como a vida real dos súditos, porém encobertada e fascinante aos olhos da mídia.
Como exemplo mais recente, podemos lembrar de Meghan Markle, a Duquesa de Sussex, esposa do Princípe Harry, filho do Rei Charles. Ex-atriz americana, teve dificuldades em conviver com as imposições da Coroa e sua condição é amplamente divulgada pela mídia. Aliás, os meios de comunicação adoram noticiar sobre a família real. É o conto de fadas moderno a ser explorado num mundo onde a realidade é bem diferente da fantasia. Independente do que foi real e do que foi inventado, Shonda Rhimes, diretora, cineasta e roteirista de enorme sucesso, conseguiu atingir o ápice da história de Charlotte: a rainha que amava. Muito.
Rainha Charlotte - Uma História Bridgerton está na plataforma Netflix desde o último dia quatro.
Redação:
Silvia Delforno, psicanalista. "Ajudando você a viver de forma mais leve, com mais plenitude e realizações". Sessões on-line e presencial. Informações: whatsapp - 11 971182440.
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