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Publicado em 09/01/2017


PROCRASTINAÇÃO, O QUE É?

Hoje, falarei sobre um tema interessante,  presente praticamente na vida de muitas pessoas: a procrastinação.

Essa palavra, até difícil de pronunciar, quer dizer, prorrogar, adiar algo que precisa ser decidido.

Quem costuma procrastinar, também desenvolve diversos sentimentos negativos sobre si mesmo:  culpa, medo, angústia, insegurança, dentre outros que podem causar uma enorme frustração, causando distúrbios, leves, moderados ou graves.

A procrastinação, é uma negação de algo, que necessariamente precisa se definir, costuma causar irritação, desprazer, desconforto, toda vez que existir qualquer contato, com a necessidade de tomar decisões e resolver. Estar constantemente procrastinando, pode paralisar alguns contextos importantes da vida.

Algumas pessoas agem como se tivessem sempre que dar desculpas. São justificativas, que aliviam sentimentos e sensações desagradáveis.

Geralmente são argumentos parecidos e um tanto generalizados: Quando eu mudar de emprego, quando eu entrar na faculdade, quando eu casar, quando eu separar, quando eu tiver dinheiro. Enfim coloca-se uma situação mascarada, onde a decisão mais importante só acontecerá se outra se resolver antes.

Dessa forma, o adiamento ganha um tempo, que depois poderá ser justificado por outra desculpa. As pessoas que procrastinam, responsabilizam a situação em si, o governo, a crise, a incompreensão do outro, a falta de oportunidade, dentre muitas outras, sempre justificando, para camuflar o medo do enfrentamento da situação.

Algumas pessoas desenvolvem uma oscilação de humor ácido, crítico, e até ironizam suas próprias dificuldades, para não chamar atenção sobre sua impossibilidade de resolução.

Esse comportamento, se persistente em muitos contextos, vai estagnando uma série de circunstâncias: na vida pessoal, familiar, conjugal, profissional, acadêmica. A procrastinação pode tornar-se crônica e dessa forma ficar presente no cotidiano de quem sente.

No aspecto que envolve relacionamentos conjugais insatisfatórios, uma das partes ou ambas, mesmo quando percebem a necessidade de separação, muitas vezes convivem num desgaste emocional interminável e procrastinam a decisão de mudar.

Alguns casais justificam que permanecem na relação mesmo conflituosa, por conta dos filhos, não conseguem perceber que estar junto nessas condições pode trazer prejuízos emocionais graves aos filhos.

Existem situações, que precisam de finalização com data e hora, as pessoas que procrastinam diante dessa situação, ficam apreensivas, muitas preferem desistir seja qual for a consequência, ao invés de enfrentar e resolver.

A procrastinação, é um sentimento que gera crises de ansiedade, as vezes permanentes, além dos outros sentimentos já citados, portanto necessita de ajuda profissional. Prorrogar essa necessidade também é uma forma de procrastinação. Muitas pessoas ao perceber essa necessidade, acabam achando que tudo vai passar.

O autoconhecimento que se dá no processo psicoterapêutico é um ganho imensurável, tanto para lidar com os limites, quanto conhecer potencialidades, que a pessoa sozinha não consegue perceber.

Não existe uma fórmula mágica, que faça com que tudo se resolva instantaneamente, cada pessoa terá seu ritmo, o importante é iniciar, constatar que a dificuldade existe é o primeiro passo, depois trabalhar para minimizar e até eliminar.



ALGUMAS POSSIBILIDADES PODEM SER PENSADAS:

  • Cultivar a ideia da importância de se conhecer e refletir 
  • Estipular quais são prioridades de fato 
  • Fazer um planejamento, um acompanhamento de tudo que está sendo difícil cumprir 
  • Estabelecer metas possíveis com datas 
  • Fazer projetos a curto, médio e longo prazo 
  • Se auto valorizar na medida que dificuldades são vencidas.


Obviamente, são necessárias mudanças de atitudes, elaborar ações, ficar resistente e procrastinar, sem que se perceba, vai comprometendo de maneira significativa a qualidade de vida, Pense nisso e perceba o que pode fazer por si mesmo.

O tema escolhido, foi na verdade para relembrar que na virada de um novo ano, é um momento que as pessoas fazem promessas de novas metas. Algumas, nem lembram das anteriores que ficaram pendentes, outras, só acrescentam a lista existente os novos objetivos, acumulando ainda mais as sensações de frustração pelo que não foi realizado,  muitos deles, ficarão somente no papel ou na promessa verbal.

Aproveito, para desejar um 2017, repleto de muita paz, saúde, sucesso, grandes realizações e sábias reflexões.

Vamos interagir?

Dúvidas e/ou sugestões fico à disposição.

Claudete J. Silva Colunista de Saúde e Comportamento
Psicóloga Especialista em Clínica e Psicossomática
Tels: (11) 5594-2639 | WhatsApp: (11) 99626-4832
e-mail: claupsi.js@gmail.com



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