Mapeamos  toda
pra
voce.

 
 
Cadastre seu e-mail para receber nossos informativos.
 
 




Compartilhar

Publicado em 05/10/2015

PROBLEMAS?

QUEM NÃO TEM?

Hoje, vamos abordar um tema muito comentado que diz respeito a grande maioria das pessoas do planeta, ou  seja, não importa em que cidade, estado, ou país que estejam; as pessoas se queixam frequentemente da existência de problemas em suas vidas.

Quando se fala em problemas, algumas pessoas imediatamente irão apontar uma vasta lista, onde muitas dizem se sentirem perdidas sem saber que rumo tomar. Nos diversos aspectos da vida, podemos detectar a presença de problemas.

Se nos reportarmos para a vida acadêmica, na infância ou na adolescência, algumas pessoas se recordarão de dificuldades aterrorizadoras associadas a todas as vezes que se tinha que resolver questões matemáticas denominadas problemas.

Sabe aquelas equações, que pediam para se descobrir literalmente qual era o x da questão? Foram tão marcantes na maioria de todas as vidas, que até hoje se usa essa expressão para frisar um problema de difícil solução. Na equação matemática existe uma incógnita e, através de uma regra aplicada, se acha a solução.

Mas emocionalmente, diante de um problema, não existe regra, pois cada indivíduo é único. Reage de forma diferente, dependendo de seu histórico de vida e contexto que se encontra. Diante de situações complexas, muitas pessoas tendem a entrar em desespero ou recuar, nem de longe querem pensar na possibilidade de “encarar de frente” a questão que tanto incomoda.

Então, o que fazer para lidar com tantos problemas que atingem nosso cotidiano? Atravessamos uma crise econômica, hídrica, familiar, profissional, emocional, existencial, todas elas emergindo ao mesmo tempo, nos sufocando; trazendo insatisfação, frustração, impotência, sentimentos de baixa autoestima e/ou depressões.

Entrar em contato, identificar, priorizar, minimizar e eliminar o que se considera um problema, são passos para a busca de solução. Nem tudo será totalmente resolvido, porém não se costuma prestar atenção, quanta energia e emoções são desprendidas quando se pensa o tempo inteiro na incapacidade de soluções.

A percepção de que nosso problema é o maior do que qualquer outro é muito frequente. Emocionalmente isso torna-se desgastante, pois acaba se ampliando algo que já está difícil de se resolver.

Sair por ai gritando aos quatro ventos que se tem problemas e ficar na zona de conforto esperando que algo, alguém ou alguma circunstância traga a solução é no mínimo sofrer duas vezes. Conscientizar-se que a solução não é mágica e nem está no externo e sim em si mesmo, já é uma forma de iniciar o percurso de um novo caminho.

Os problemas, sejam eles quais forem, podem acarretar doenças emocionais e físicas. Quando se vivencia uma questão negativa intensa e repetidamente, ocorrem as somatizações, que são as emoções não trabalhadas e reconhecidas, que se transformam em doenças crônicas ou graves, podendo até se tornar fatais.

O estresse, síndrome do pânico, depressão entre outros distúrbios emocionais, costumam estar muito presentes diante da relação difícil com os problemas. Surgem em consequência a tudo isso questões que envolvem o físico misturado ao emocional. As mais comuns são as cardiológicas, gastrointestinais,  dermatológicas, endocrinológicas e muitas outras; comprometendo seriamente a qualidade de vida.

Existem pessoas, que permanecem apegadas a um determinado problema, se fixam em coisas do passado. Uma mágoa que persiste, uma perda de um ente querido ou de uma situação qualquer não aceita. O presente acaba sendo limitado, onde nem se percebe a vida passar e consequentemente as oportunidades que possa estar perdendo.

A forma de encarar situações difíceis, denominada problemas, tem início na infância, na educação familiar e escolar. Pais que superprotegem os filhos, tentando deixá-los isolados das situações que possam estar vivenciando, não percebem que futuramente os filhos terão uma enorme dificuldade de lidar com problemas, pois as situações não acontecem de acordo com as expectativas que se têm.

Na medida do possível e de acordo com faixa etária, os filhos devem receber explicações sobre o que possa estar ocorrendo. O ouvir não, que nem tudo é possível, que existem escolhas e que todas elas implicam em ter que abrir mão de algo.

A assimilação disso, sem dúvida os fará compreender que para qualquer coisa que se possa perder, também existirão possibilidades de novos ganhos. A ideia é fortalecer e proporcionar segurança para as adversidades que a vida possa trazer.

Acalmar a mente através de práticas de meditação, yoga, nadar ou outro exercício que se identifique, traga bem estar e prazer, acaba sendo no dia a dia um verdadeiro antídoto para a constante negatividade de não se ter solução para os problemas. Cada um irá percorrer um caminho, o importante é dar o primeiro passo e começar a agir.

Buscar ajuda profissional irá colaborar para esclarecer os limites, potenciais, condições e definições do melhor momento para enfrentar os problemas, com coragem e confiança em si. Importante é não ser extremista, agindo com impulsividade tomando decisões em momentos de atribulação, nem se acomodando sem nada fazer.

Fico a disposição para dúvidas e/ou sugestões, entrem em contato.


Claudete J. Silva Colunista de Saúde e Comportamento
Psicóloga Especialista em Clínica e Psicossomática
Tels: (11) 5594-2639 | (11) 99626-4832



Compartilhar






Portal Vila Mariana ® SP