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Publicado em 17/04/2017


PACIÊNCIA: QUEM NÃO TEM, SOFRE

Hoje vou abordar mais um tema que não costuma ser muito observado, a paciência. Podemos iniciar questionando: Como essa parte do nosso cotidiano pode ter sua importância despercebida?

A paciência, acaba sendo um grande desafio, tê-la e mantê-la, para algumas pessoas, pode ser uma tarefa árdua. Os contextos e etapas da vida se transformam ao longo do tempo, cada passagem,  exige que a paciência esteja presente.

A maternidade e a educação dos filhos, exige dos pais uma paciência contínua, muitos por não conseguirem exercita-la, acabam demostrando um modelo de agressividade e irritabilidade que desde a infância, a criança poderá absorver, repetindo o mesmo papel, na adolescência e na vida adulta.

Ser paciente significa ser equilibrado e coerente. Em situações de perigo, muitas pessoas se desesperam, são impulsivas e podem tomar atitudes irreversíveis. Quem é paciente, pesa os prós e os contras de cada situação, para posteriormente tomar uma decisão.

A vida exige equilíbrio, pessoas emocionalmente desequilibradas, não possuem paciência nem consigo mesmas, nem com os outros que as rodeiam, dependendo do nível de comprometimento, vão se irritando e abandonando a ponto de não acreditarem que um tratamento poderia ajuda-las.

Ter paciência não significa, ser passivo, aceitar todas as situações, engolir sapos como se costuma dizer popularmente. Ser paciente traz muitos benefícios para saúde física e emocional, o lidar com as frustrações, as contrariedades que a vida reserva, nesse caso a paciência passa a ser vista também como aprendizados e aprimoramentos.

A paciência, é uma grande virtude, traz para quem sente, uma forma mais leve de levar a vida,
Muitos projetos de vida, exigem paciência para que sejam concluídos, pois passam por etapas, a curto, médio e longo prazo.

Muitas pessoas desistem de um percurso traçado por falta de paciência e se frustram pelo tempo perdido, em contrapartida outras por serem pacientes se tornam bem sucedidas, desenvolvem especialidades e grandes habilidades.

Tanto a vida acadêmica, como a profissional, familiar e conjugal, exigem paciência. A convivência em sociedade coloca o tempo todo circunstâncias, que a paciência se faz necessária: no trânsito, no tempo de espera para resolver diversas situações, no relacionamento com colegas de trabalho e superiores, enfim nas relações humanas em geral principalmente para se compreender o limite de si e dos outros.

A adolescência é tida como um período difícil no exercício da paciência, cada vez mais pela velocidade de informação dos tempos atuais, os jovens não querem esperar por algo, o imediatismo acaba sendo um dos fatores da intolerância.

O envelhecimento, também é um fator que desencadeia a falta de paciência em muitas pessoas, a perda de vitalidade, o corpo que vai tomando outro aspecto, faz com que muitas pessoas, se tornem cada vez mais impacientes diante da vida.

A falta de paciência, também poderá ser notada em uma grande maioria pelos filhos das pessoas idosas cheias de manias e comprometimentos emocionais e físicos. Muitas dessas pessoas acabam também por adoecer por não saberem lidar com o estresse que a impaciência pode causar.

O adoecimento com doenças graves ou crônicas, também podem trazer a impaciência, gerando desespero, mais desgastes e comprometimentos.

Em contrapartida, outras pessoas na mesma circunstância, através do exercício da paciência conseguem perceber seus limites o que emocional e clinicamente poderá ser um grande recurso para aliviar o sofrimento.

Por que nos dias atuais, tem se tornado cada vez mais difícil se ter paciência? A rotina estressante, as cobranças e pressões que todos são submetidos, dificuldades financeiras, desilusões amorosas, falta de trabalho, e outras questões vão tornando a paciência algo de difícil alcance.

Mas como entender e exercitar a paciência em um cotidiano tão atribulado? Alguns recursos podem ser acionados para 
que se transformem em válvula de escape e consequentemente numa forma do exercício contínuo da paciência.

Psicoterapia: Na medida que o autoconhecimento é promovido, haverá um entendimento dos sentimentos
e comportamentos e aos poucos a paciência passará a ser uma ferramenta para as adversidades que a vida propõe.

Meditação: Independente de religiosidade, tem sido um recurso muito importante no sentido de acalmar a mente, agregar e dar equilíbrio.

Acupuntura: Além de aliviar dores corporais, também proporciona o exercitar a paciência, o poder relaxar e estar consigo em um determinado tempo.

Yoga: Com diferentes formas, pode proporcionar calma e equilíbrio para a mente e consequentemente exercitar conteúdos envolvendo a paciência.

Exercícios físicos diversos: Desde que sejam prazerosos, de acordo com a escolha de cada um, podem proporcionar através da disciplina, uma forma de exercitar a paciência, trazer a mente a possibilidade de se centrar.

Obviamente, existem muitas outras possibilidades, o importante é se conscientizar que a paciência é um recurso extremamente importante para a superação, e a melhor qualidade de vida emocional.



Pense nisso e boas reflexões!


Forte abraço!

Fico a disposição para dúvidas e ou sugestões.

Claudete J. Silva Colunista de Saúde e Comportamento
Psicóloga Especialista em Clínica e Psicossomática
Tels: (11) 5594-2639 | WhatsApp: (11) 99626-4832
e-mail: claupsi.js@gmail.com



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