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Publicado em 10/05/2016

O ENDIVIDAMENTO E AS EMOÇÕES

Nos últimos anos tem sido observado em vários países de todo mundo, o aumento dos índices de suicídios, causados pelos desequilíbrios do endividamento.

A falta de solução, a vergonha dos familiares, o fracasso e a baixa autoestima dificultam cada vez mais o enfrentamento da situação.

A bola de neve financeira culmina em sensações de grande angústia onde a saída parece ser impossível.

Transportando a situação para realidade no Brasil, podemos observar que o brasileiro possui um nível de tolerância maior que o europeu e outros povos do mundo. As pessoas vão tentando contornar da maneira mais conhecida como “empurrando com a barriga”, uma situação econômica que tende a se transformar num caos.

O resultado de tudo isso é que as cobranças tanto dos credores, como dos familiares e todos envolvidos vão se transformando em pressões difíceis de tolerar.

Podemos observar que nas situações de excessos de dívidas, costumam ocorrer com freqüência: brigas constantes entre casais, perdas de relações de amizade, separações, abuso de álcool, drogas e/ou comer excessivamente.

Como todas preocupações em excesso, o endividamento costuma levar ao estresse, a depressão, síndrome do pânico e outros adoecimentos crônicos que comprometem o equilíbrio e a qualidade de vida; o chamado “estar com os nervos a flor da pele”. Surgem também comportamentos compulsivos que acabam fazendo o papel de preencher o vazio de não saber o que fazer.

Estar endividado pode trazer também para quem vive esse drama, sensações de fracasso, impotência, medos, irritabilidade, apatia, ansiedades, sentimentos de culpa e inúmeras possibilidades de somatizações e adoecimentos (leves, crônicos, graves e até fatais).

Essas costumam ser as principais características presentes nas pessoas que possuem dívidas e não conseguem liquidar.

O desespero faz com que muitas famílias acabem se desestruturando, justamente em um momento onde deveriam se apoiar e procurar uma melhor solução.

A experiência de dever e não ter como pagar exige objetivos claros, calma e disciplina. Procurar ajuda profissional passa a ser uma necessidade, pois quem está de fora pode observar e analisar qual melhor caminho a percorrer.

As necessidades e expectativas precisam ser analisadas para não se sofrer com soluções impossíveis.

As emoções devem ser controladas e os distúrbios (doenças emocionais e físicas) adquiridos devem ser diagnosticados e tratados. O pensamento positivo deve ser cultivado mesmo que esteja ocorrendo um caos aparente.

O endividamento pode também ser observado como um grande aprendizado para a vida futura. Muitas pessoas só se dão conta do risco que correm ao se aproximar da beira do precipício; de situações extremamente difíceis de superar.

Outras perdem bens, entram em situações irreversíveis. Nesse momento, as emoções podem sofrer um colapso. Casais, familiares, amigos, podem entrar em conflito e inúmeros desentendimentos poderão surgir.

Estar endividado compromete significativamente a qualidade de vida e as emoções, que se tornam desequilibradas. A bola de neve, como se costuma dizer, acontece fora, mas de forma imperceptível também dentro de si.

Muitas pessoas por serem excessivamente apegadas a conceitos e bens materiais, passam anos a fio se endividando para manter as aparências. Não conseguem abrir mão da zona de conforto e fazer modificações em seu padrão de vida. Com isso, ocorre um círculo vicioso que precisa ser interrompido, para não causar mais danos ao financeiro, ao físico e sem dúvida, ao emocional.

Enfim, para se enxergar a luz no fim do túnel, é necessário se equilibrar para encontrar o melhor caminho. Antes de mais nada, querer mudar e sentir. O que foi aparentemente ruim no passado poderá ser um grande aprendizado para se viver melhor um novo futuro.


Boas reflexões!

Fico a disposição para maiores esclarecimentos.

Forte abraço!

Claudete J. Silva Colunista de Saúde e Comportamento
Psicóloga Especialista em Clínica e Psicossomática
Tels: (11) 5594-2639 | (11) 99626-4832



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