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Publicado em 10/12/2014


IMAGEM CORPORAL:

COMO ESTÁ A SUA?

O tema de hoje diz respeito à imagem corporal, ou seja, vamos refletir como cada um de nós costuma enxergar a imagem do seu corpo diante da vida.

A imagem que o espelho reflete é aquilo que se é ou o que se acredita ser? Para muitas pessoas a questão de se ver, olhar, observar é um verdadeiro suplício, pois a forma de se enxergar é extremamente crítica, embora possa não corresponder a realidade. 

Muitas dessas pessoas se esquivam quando podem do contato com essa imagem corporal, por entrarem em contato, ao seu ver, com uma imagem que estaria em desacordo com o que a princípio seria ideal.

A imagem corporal está intimamente ligada a forma cultural e social que cada contexto exige. A beleza física, a juventude e a forma esbelta são fatores de extrema importância, enfatizados por uma sociedade exigente, cheia de modelos e rótulos cruéis para quem não corresponde a um padrão estipulado, reforçado de maneira massificante pela mídia.

No mundo atual, a beleza física e a moda que são enfatizadas constantemente, possuem extrema importância. Nesse contexto, pessoas descontentes com seu corpo nem sempre são favorecidas pelo que é estipulado pela sociedade. Esse aspecto passa então a ser um fator de referência e ao mesmo tempo de frustração pelas inevitáveis comparações com o que é aprovado.

As exigências de um corpo perfeito e padronizado, passa no decorrer dos tempos, a comandar o bom e o ruim, o certo e o errado, fazendo com que pessoas neguem cada vez mais a imagem que possuem de si mesmas.

A pessoa com essa dificuldade pode radicalizar a ponto de se esquivar de fazer amizades, frequentar lugares de muita exposição, ter inibições e paralisações em sua vida profissional, familiar, social e até amorosa.

Muitas pessoas centralizam a negatividade da sua imagem corporal em um único aspecto de seu corpo: um nariz considerado enorme, diferente ou exótico; insatisfações com altura, pernas finas, pernas grossas, seios pequenos ou grandes, boca fina ou grossa, dentre outros.

Emocionalmente é um desgaste constante. Na maioria dos casos, essa vivência desconfortável ocorre desde a infância e geram apelidos pejorativos. Alguns persistem no decorrer da adolescência até a vida adulta, transformando essa vida em um sofrimento sem fim, pois ao se focar e ampliar um ponto considerado por ela negativo, não se consegue observar seus aspectos positivos.

Fica difícil perceber possibilidades. Pessoas acometidas por essa dificuldade costumam ter extremo senso crítico, são emocionalmente inseguras e  precisam o tempo inteiro de algo para fugir do contato com sua imagem corporal e consequentemente consigo mesma.

A insatisfação com qualquer parte do corpo faz com que cada vez mais pessoas procurem o recurso da cirurgia plástica estética, para alterar e supostamente aceitar a imagem corporal. Esse recurso pode ser um caminho válido para recuperar a autoestima e consequentemente traçar novos horizontes para quem sente tanta dificuldade em se aceitar, mas nem sempre, essa seria a melhor opção, vai depender muito de cada caso específico.

Na maioria das vezes a decisão de transformação e mudança em seu próprio corpo pode acarretar dificuldades irreversíveis, envolvendo um comprometimento emocional, pelas expectativas não corresponderem ao padrão idealizado.

O acompanhamento de um profissional, em um processo psicoterapêutico de forma preventiva, seria aconselhável, pois muitas vezes a questão principal pode envolver muitos outros aspectos e não só a questão da imagem corporal em si.

O que é importante avaliar e refletir são as atitudes abusivas contra o próprio corpo. Hoje em dia podemos observar que muitas pessoas recorrem a esse recurso indiscriminadamente, de maneira desenfreada, muitas vezes sem consultar profissionais competentes. 

Muitas são as questões de insatisfação corporal. A obesidade, o sobrepeso, a bulimia, anorexia, entre outras. Pessoas possuem sobrepeso podem se enxergar como extremamente obesas. O inverso também pode ocorrer, pessoas que se acham extremamente magras, mesmo tendo o peso ideal para sua estrutura física.

No momento atual podemos perceber também o excesso de exercícios físicos para aumentar ou diminuir medidas corpóreas. Pessoas que frequentam academia em excesso e de maneira exaustiva, podem estar se distanciando emocionalmente de alguma questão difícil de resolver. Sem dúvida existe a parte saudável e benéfica para o corpo e a mente, porém convém ressaltar que é o excesso que se torna patológico.


Existem medidas que podem ser observadas e fazer com que a imagem corporal aos poucos possa ser observada e resignificada.

- Procurar ajuda profissional para desenvolver o autoconhecimento e autoaceitação, aumentando a autoestima.

- Compreender que características genéticas e étnicas determinam características físicas diferentes.

- Evitar comparações com pessoas pelo físico e o status que ela possui.

- Valorizar seus aspectos positivos acima dos que consideram negativos.


O assunto é profundo, com diversas possibilidades de discussão. Aqui procurei apenas gerar uma pequena reflexãobrir uma porta para a libertação de um corpo, uma imagem de insatisfação para uma grande maioria da população, que sofre calada desse mal. Abrir uma porta para a libertação de um corpo, uma imagem de insatisfação. Faça as pazes consigo mesmo se dê oportunidade de viver melhor!

Até a próxima, forte abraço!


Claudete J. Silva Colunista de Saúde e Comportamento
Psicóloga Especialista em Clínica e Psicossomática
Tels: (11) 5594-2639 | (11) 99626-4832




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