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Publicado em 15/04/2016

FRUSTRAÇÃO:

TEM COMO SUPERAR?

O tema de hoje, diz respeito a um dos sentimentos muito presentes no desequilíbrio emocional: A frustração.

A frustração pode acontecer em diversas etapas da vida e a maneira que cada pessoa reage a episódios frustrantes, diverge dependendo do histórico de vida que cada pessoa traz. É um sentimento de perda de algo ou de uma situação, de algo que se quer alcançar mas que não se consegue obter.

Podemos perceber que bebês, ainda bem pequenos, choram mais ou menos quando não são atendidos em suas necessidades. Isso já corresponde à sensações de desconforto e baixa tolerância a frustração.

Adolescentes também sofrem de baixa tolerância à frustração. Nos dias atuais é muito comum observar, requisições inviáveis junto aos pais. A mídia estimula o consumismo de marcas de roupas, tênis ou celulares de última geração. O fato de não ser possível gera grandes frustrações.

Muitas vezes os jovens desenvolvem comportamentos agressivos ou de birras diante do seu desejo não ser atendido.

Muitos pais, que também tem em seu histórico baixa tolerância à frustração, sentem-se intimidados ou culpados por não conseguirem atender os filhos em suas solicitações.

Outros, que em seu histórico sofreram privações, podem sentir necessidades de dar aos filhos coisas que nunca tiveram. Nesse caso superprotegem os filhos, não dando limites, tentando compensar as frustrações do seu passado.

A baixa tolerância à frustração é uma das grandes vilãs das emoções, pois nem sempre é identificada. Faz com quem a possua, encare a vida de maneira desmotivadora, valorizando sem perceber, o que não deu certo e não visualizando novas possibilidades que possam surgir.
 
As pessoas se frustram por objetivos que não conseguem alcançar, por imaginar que podem transformar o outro, por não conseguirem um companheiro ideal, por não se casar, por não conseguir engravidar, por não ter um trabalho que remunere melhor, por não ter casa própria, carro do ano. Enfim, infinitas possibilidades que daria uma lista quilométrica e infinita.

Os perfeccionistas se frustram e se voltam contra si mesmo, as auto exigências e auto cobranças estão presentes o tempo inteiro. Nesse perfil pode se perceber, que qualquer possibilidade de erro dispara um enorme sentimento de frustração.

A frustração pode trazer inúmeros comprometimentos na saúde emocional, física e pessoal. Quando se torna constante, sem perceber vão se desenvolvendo sentimentos como raiva, agressividade, irritabilidade, desmotivação, medos, ansiedades e em casos mais profundos, depressão e síndrome do pânico.

Fisicamente podem também ser observadas consequências que vão desde enxaquecas, problemas gastrointestinais, cardíacos, dermatológicos e tantos outros.

Em alguns casos, sem perceber, as pessoas com altos níveis de frustração podem se colocar o tempo todo em situações de risco, ficando propensas a sofrer acidentes graves e muitas vezes irreversíveis.

Outras podem mergulhar no caminho do abuso do álcool e substâncias químicas como uma forma de se afastar de uma realidade frustrante.

Muitos podem desenvolver uma reação de fuga, ou seja, afastamento de qualquer pessoa ou situação que venha causar o sentimento da frustração. Com isso podem se afastar também de desafios e oportunidades.

Importante tomar cuidado ao avaliar que se está frustrado. Algumas pessoas, não entram em contato com seus limites, não percebem que ao traçar metas e objetivos, podem estar desejando algo inviável para suas possibilidades. Expectativas que foram colocadas tem a mesma proporção do nível de frustração.

Se sentir frustrado muitas vezes equivale para algumas pessoas, a se sentir definitivamente derrotadas, elas se fecham em si mesmos, se auto depreciam, não conseguindo ver alternativas nem uma possível transformação.

A frustração pode ser benéfica no sentido de impulsionar a saída da zona de conforto, principalmente no caso de pessoas que não conseguem perceber as oportunidades que a vida possa estar oferecendo.

O equilíbrio deve sempre estar presente, a busca do profissional correto pode sem dúvida ajudar a constatar a existência e a origem da frustração. Tente, experimente, abra portas, arrisque a se auto conhecer, você poderá se surpreender!   

Boas reflexões!

Fico a disposição para maiores esclarecimentos.

Forte abraço!

Claudete J. Silva Colunista de Saúde e Comportamento
Psicóloga Especialista em Clínica e Psicossomática
Tels: (11) 5594-2639 | (11) 99626-4832



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