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Publicado em 22/11/2016

ANGÚSTIA: COMO ENTENDER E LIDAR

Hoje abordarei um tema , que diz respeito a um sentimento, difícil de identificar. Ele surge como algo estranho, uma sensação de desconforto emocional e físico, sem explicação.

A sensação de angústia, pode surgir a partir nos mais diferentes contextos, para quem sente, pode parecer algo que surge do nada, e se transforma num mostro que consome, destrói, mas não tem nome.

Muitas pessoas, costumam definir a angústia, como um aperto no peito, um desconforto, desespero, ansiedade, preocupação, inquietação, tensão, agonia, aflição.

Outras, confundem com os estados de ansiedade. Enquanto o estar ansioso, é estar preocupado o tempo inteiro com o que ocorrerá no futuro, a angústia,  é a preocupação, concentrada no presente.

Obviamente, deve-se descartar clinicamente todas as possibilidades da presença de alguma patologia orgânica, as queixas principalmente de dores no peito são muito comuns, nas sensações  de angústia, mas outras dores podem surgir devido as somatizações.

A angústia, pode ser causada, por circunstâncias diferentes, dependendo de cada pessoa e o seu histórico emocional.  

No ambiente familiar, quando existem discussões e conflitos entre os seus componentes, a angústia é permanente, e afeta mais especificamente os que são mais frágeis e suscetíveis nas emoções.

Nas relações em geral, ou qualquer situação onde existam constantes situações frustrantes  e desgastantes, a angústia também pode estar presente.

O ambiente profissional, acadêmico, também causam angústia pois as constantes pressões por resultados, causam suposições e fantasias, que não se irá dar conta das tarefas propostas.

Por ser um estado confusional, de difícil compreensão, a angústia, pode surgir e tomar conta de situações e da vida de quem sente.

Pessoas que recebem o diagnóstico de doença graves, podem se descompensar emocionalmente podem se tornar angustiadas, pela possibilidade de sofrer e por imaginar que não darão conta da situação.

Vivências e lembranças de episódios traumáticos, podem levar ao sentimento de angústia. Algumas pessoas, vivem esses acontecimentos permanentemente, tornam suas vidas sombrias, podendo desenvolver outros distúrbios emocionais.

Na adolescência, a angústia pode ser passageira devido as transformações decorrentes da idade, e naturais desse período, porém alguns adolescentes permanecem angustiados por um tempo longo, nesse caso os pais devem observar atentamente e se necessário, buscar ajuda profissional para avaliar.

Filhos de pais separados, também podem se tornar angustiados, costumam se sentir impotentes em resolver o conflito dos pais. Alguns, negam a dificuldade, se fecham, sofrem, e desenvolvem uma aparente situação de estar bem. Outros se refugiam em substâncias químicas como uma forma de se isolar das questões difíceis de enfrentar.

Nos términos das relações, nas perdas significativas de ente queridos, emprego, em situações traumáticas como acidentes, roubos, mudanças radicais no estilo de vida,  enfim são inúmeras as circunstâncias que a angústia poderá surgir.

Os idosos, também sofrem muito de angústia, alguns devido aos comprometimentos do envelhecer e outros por serem discriminados e abandonados emocionalmente pelos familiares,  

Para  que a angústia seja diagnosticada e tratada corretamente, é necessário que um profissional da área avalie, de acordo com o histórico de cada um, uma série de sintomas deverão ser observados,  tristeza permanente, inquietude, sensação de vazio dores no corpo e outras que podem comprometer profundamente a qualidade de vida.

Infelizmente, as pessoas só buscam ajuda profissional quando as sensações tornam-se quase que insuportáveis, sofrem em silêncio e acham que poderão  superar sem ajuda. Importante refletir que  falar e dar nomes aos sentimentos. traz alívio e abre portas para o retomar da vida saudável, com equilíbrio.

Estar angustiado, significa estar amarrado e não poder agir. As dificuldades em entrar em contato com limites e situações adversas que a vida traz, faz com que a tendência seja estagnar, não levar a vida com leveza e prazer.

Aceite o desafio de  transformar, busque situações onde possa se conhecer e lidar melhor com seus sentimentos, saia da zona de conforto, busque sua essência, e se dê oportunidade de crescer.


Um abraço!

Dúvidas e/ou sugestões fico à disposição.

Claudete J. Silva Colunista de Saúde e Comportamento
Psicóloga Especialista em Clínica e Psicossomática
Tels: (11) 5594-2639 | WhatsApp: (11) 99626-4832



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