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QUEM SOU EU?


Publicada em 23/05/2013

Para ser feliz, basta tornar-se consciente de si mesmo!


Há dois tipos de pessoas que vivem no planeta. Aquelas que vão e vem conforme as marés da fortuna e aquelas velejam no oceano da graça!

Sri Amna Bhagavan "...in the livesof devotees"


Algumas pessoas estão tão identificadas com uma ideia de quem são que não se permitem questionar sobre isso, ou não sentem a mínima necessidade. Tudo em suas vidas é muito pessoal e imutável. Sua segurança e estabilidade emocional são abaladas ao menor sinal de crítica ou observação de sua personalidade.

Outras estão confortáveis e felizes com seus papéis e sua “performance” pessoal e bem sucedida que tentam convencer outras a seguir o seu exemplo. Suas vidas são simples ou complexas demais para que tenham este sentido de refletir sobre si mesmas, sobre as escolhas que fizeram, sobre a realização ou não dos seus sonhos e ideais. Argumentam que não tem tempo para filosofar, pois a vida é assim mesmo: a gente nasce, cresce, envelhece e morre. Simples assim. Temos apenas que sobreviver e fazer isso bem feito. Não há nada mais que possa ser feito para mudar as coisas neste mundo.

Felizmente, nem todos sentem a mesma coisa. Há também os que estão frustrados e incomodados com a sensação de estagnação ou falta de desenvolvimento pessoal. Na maioria das vezes, não tem coragem nem apoio para iniciar uma mudança de rumo ou pensar sobre o assunto. Outros ainda, mergulhados em estados de profundo sofrimento, estão solitários, inconformados, doentes, depressivos ou incapazes e se deixam levar pela correnteza dos acontecimentos, anestesiados em relação a sua própria dor existencial.

E, ainda, num outro nível de consciência, existem pessoas que se envolvem em circunstâncias que não lhes dizem respeito na intenção de ajudar os outros, ocupando-se com o sofrimento alheio para não ver e sentir a própria dor.

Em algum momento de nossas vidas surge, então, a questão “quem sou eu?”, ou “o que eu vim fazer neste mundo?”, ou “qual o propósito da vida?”, e assim por diante. É natural sentir dificuldades para responder a estas questões, já que na maioria dos casos, quando encontramos as respostas, nossas descobertas sempre levam a algum processo de mudança, transformação ou instabilidade temporária.

Em outras circunstâncias podemos nos sentir inseguros e insignificantes por não saber o que queremos de verdade e não termos coragem de assumir para nós mesmos que precisamos mudar. E, o primeiro passo é sempre a aceitação do que somos por completo, sem julgamentos nem autocrítica.

O caminho do autoconhecimento não é feito de metas a alcançar e você não será avaliado com questionários e planilhas de desempenho funcional. Não é bem assim. Não precisa se preocupar com formalidades. Afinal, só você mesmo pode determinar o que é ou não satisfatório nesta jornada.

Encontrar a si mesmo, conhecer sua verdade interior, sem máscaras e subterfúgios é a própria liberdade de ser. E esse encontro só é possível se damos o primeiro passo em direção a nós mesmos, indo além do que pensamos que somos, questionando nossas crenças e certezas, nossos valores e até mesmo a ideia de que existe alguém a quem aprendemos a chamar de “eu”.

Por isso é muito comum que, quando sofremos alguma crise ou perda com uma mudança não planejada ou desejada conscientemente, começamos a nos interessar pelo autoconhecimento. Nossa consciência é sacudida, perturbada e começamos a ter uma vaga percepção do mundo interior. É uma oportunidade que a vida nos traz para evoluir, desenvolver e expandir nossa consciência, nossa inteligência e transcender antigos padrões ou crenças limitantes que nos causam dor e sofrimento. É preciso ultrapassar o medo de ver a si mesmo e permanecer nesta direção por algum tempo.

À medida que vamos caminhando nesta prática de refletir sobre nós mesmos, nossa capacidade de responder às mudanças em nossa vida se amplia e começamos a criar “feedbacks” positivos internamente. O processo de autoconhecimento, quando bem fundamentado, nos conduz a uma consciência superior. Esta consciência é capaz de discernir o melhor caminho a seguir, diante de obstáculos e controvérsias aparentemente intransponíveis.

Por isso, você já deve ter escutado que a verdadeira mudança só pode começar por você mesmo, não pelo outro. Quem muda a percepção do mundo interiormente, começa a mudar o mundo externamente. O que nós vemos no mundo é o espelho do que estamos sendo internamente, consciente ou inconscientemente.


Ter consciência de si é acordar para uma vida sem espelhos.


Quando estamos despertos, a vida é mais viva, rica e cheia de possibilidades. Desperte e comece a realizar a experiência de ser a cada momento perfeito e único, sem julgamentos ou preconceitos. Isto é autoconhecimento!



FRASES PARA CONTEMPLAÇÃO


“Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro, acorda.”
Jung


“Há dois tipos de pessoas que vivem no planeta: as que vão e vem conforme as marés da fortuna, e aquelas que velejam no oceano da Graça!”
Sri Bhagavan


Mudita
Colunista de Autoconhecimento



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