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Publicado em 17/09/2015


OSTEOMIELITE

Difícil de diagnosticar. Difícil de tratar e de prevenir. Sem perspectiva de cura.  Assim é a Osteomielite, doença que atinge os ossos.

Provocando dores insuportáveis nos pacientes, a Osteomielite pode ser considerada, na medicina ortopédica, um dos problemas mais graves que podem acometer a estrutura óssea. Doença pouco conhecida, a Osteomielite é uma inflamação aguda ou crônica do osso, geralmente provocada por infecção bacteriana ou fúngica. A infecção ocorre pela ação de bactérias piogênicas (produtoras de pus) ou fungos, que podem vir a comprometer a medula óssea e o periósteo (membrana que reveste o osso).

“A maioria dos casos desta doença é decorrente de uma infecção da bactéria Staphylococcus Aureus, um tipo que é normalmente encontrada na pele ou no nariz de seres humanos. Outra causa são os vírus e os fungos.  Estes agentes causadores da doença podem chegar ao osso de várias formas: via circulação sanguínea, por uma infecção próxima ao osso, por contaminação direta ou durante cirurgias”, explica o Dr. Ayres Fernando Rodrigues, ortopedista e traumatologista, membro do grupo de trauma do Hospital do Servidor Público Estadual e Chefe do grupo de Fixadores Externos do IFOR – Instituto de Fraturas, Ortopedia e Reabilitação.

Atualmente o Dr. Ayres está com cerca de 20 casos de Osteomielite em seu consultório. Segundo ele, para diagnosticar a doença é necessário que o médico peça uma combinação de exames, testes e procedimentos para avaliar a presença da doença e também para determinar a causa da infecção. “Os exames de sangue, por exemplo, podem indicar a quantidade de glóbulos brancos se o corpo estiver lutando contra uma infecção; já os de imagem como Raio-X, tomografia computadorizada e ressonância magnética, podem revelar detalhes do osso e a possível infecção; A biópsia do osso, por sua vez, onde amostras do osso são analisadas em laboratório, permite ao médico identificar a causa da doença”, explica Dr. Ayres.

Os sintomas da doença são: febre, calafrios, irritabilidade e letargia (principalmente em crianças pequenas), dor, inchaço, calor e rubor na área da infecção. Se a causa da Osteomielite for por infecção bacteriana o tratamento é feito à base de antibióticos. Esses devem ter boa penetração óssea e devem também cobrir os germes responsáveis pela doença. No início do tratamento o antibiótico deve ser administrado por via endovenosa, podendo mais tarde ser por via oral. Este tratamento é realizado entre quatro e seis semanas, ou por alguns meses, dependendo da gravidade do caso.  Havendo abcessos será necessário utilizar drenagem cirúrgica, realizada quando o pus do osso infectado atinge a pele, formando uma fístula. “Aqui os tecidos e ossos mortos devem ser extraídos cirurgicamente e o espaço vazio preenchido com osso, músculo e pele sãos. Infelizmente, em casos graves pode ser necessária a amputação do membro ou extirpação do osso afetado”, avisa o especialista.
 
A doença também pode levar a complicações de saúde mais sérias, causando Osteonecrose, também conhecida como “morte do osso”, que é causada pela ausência de circulação de sangue dentro do osso; artrite séptica, causada por microorganismos; crescimento prejudicado em crianças e câncer de pele. 

Entre os especialistas que podem diagnosticar a doença estão os infectologistas, os ortopedistas, os imunologistas e pediatras. O ortopedista ressalta que com o tratamento o resultado para o controle da Osteomielite costuma ser bom. No entanto, perspectivas de recuperação são menos otimistas para aqueles pacientes que tem Osteomielite crônica. Nesses casos, os sintomas reaparecem por anos, mesmo com cirurgia de reparação. “Tratamento podemos fazer, com garantia de uma recuperação muito positiva do paciente. Cura não podemos prometer por enquanto, infelizmente”, finaliza.  


Perfil Dr. Ayres Fernando Rodrigues – Ortopedista e traumatologista -  CRM: 98770 - TEOT: 7445
  • Especialista em Reconstrução e Alongamento Ósseo (Fixadores Externos) - HC/FMUSP
  • Membro da Limb Lengthening and Reconstruction Society  (LLRS)
  • Membro da Associação para Estudo e Aplicação do Método de Ilizarov (ASAMI)
  • Membro da Comissão Científica do Comitê ASAMI - Brasil
  • Membro do Grupo de Trauma do Hospital do Servidor Público  Estadual
  • Chefe do Grupo de Fixadores Externos do Hospital Ifor
  • Estágios em Fixação Externa na tália 
  • Cursos na especialidade nos EUA e Alemanha
  • Formado em Ortopedia pela Universidade Federal do Mato Grosso do Sul - UFMS

Consultório Dr. Ayres Fernando Rodrigues

Rua Dr. Diogo de Faria, 1202 - Vila Clementino - São Paulo - SP
CEP - 04047-004
(11) 5083-1743
http://www.ayresfernando.com.br/




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