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LABORATÓRIO SIAMESES estreia o espetáculo O OLHO DA AGULHA, em sua primeira parceira com o coreógrafo, ator e artista visual Roberto Alencar. O trabalho busca no cruzamento da dança e artes visuais pensar um espaço de potencialidades da monstruosidade no caos de um ateliê.

Encerrando o tríptico de criações do projeto Corpos Octópodes, o Laboratório Siameses estreia seu novo trabalho, O olho da Agulha. Criado e dirigido por Roberto Alencar, o trabalho busca no cruzamento da dança, artes visuais, música e literatura, pensar um espaço de potencialidades da monstruosidade.

Há vinte anos, Roberto Alencar tem trabalhado como bailarino com diversos artistas da cena paulistana, mas em 2010, resolveu se dedicar a um trabalho mais autoral. Desde lá, tem estudado e desenvolvido uma linguagem em que a dança contemporânea está em intercâmbio com outras áreas da criação artística, principalmente, o teatro físico-visual e as artes visuais. Nos últimos sete anos, essa pesquisa foi se especializando na relação da dança com o desenho, investigando as relações entre a gestualidade do corpo no espaço contaminada pelo gesto do desenhista e vice versa.

Da união da pesquisa de Roberto Alencar com o trabalho desenvolvido no Laboratório Siameses nasce O OLHO DA AGULHA. O espetáculo, que traz para a cena Maurício de Oliveira, Marina Salgado e Danielle Rodrigues, traz como ponto de partida o caos no Ateliê de um artista. Juntam-se a eles a light artist Mirella Brandi, o músico Rodrigo Florentino, a designer Adriana Hitomi, dentre outros. 

Pra abordar este assunto, Roberto se inspirou em dois artistas que colocam o ateliê (processos de criação) no centro de suas questões - o pintor irlandês Francis Bacon e o multi-artista sul africano Willian Kentridge. Grandes influências no seu fazer artístico, as obras de Kentridge e Bacon dificilmente conseguem ser lidas separadamente dos seus procedimentos de criação, da visualização de seus dias enfurnados no ateliê, chafurdados no caos e criando redes e conexões entre as coisas, os afetos e os conceitos.

“O que importa, pra mim, é que os gestos, as ações, as sensações, os movimentos, os pensamentos realizados e vividos em cena possam fortalecer o desejo no corpo de  continuar inventando. O motor afetivo das sensações precisa ser estimulado sempre nos corpos dos intérpretes em cena e principalmente nos corpos dos espectadores”, diz Roberto Alencar.

Nesse território de caos instalado, as imagens se reorganizam constantemente, construindo através de memórias, mitos, conceitos e experiências, um território de excesso e de contenção do qual a monstruosidade emerge. 

O OLHO DA AGULHA é a última criação do projeto “Corpos Octópodes”, realizado com o apoio da 29ª edição do Fomento à Dança de São Paulo. 

Teatro João Caetano 
Rua Borges Lagoa, 650 – Vila Clementino
De 25 a 27 de Fevereiro – Sex/Sab: 21h, Dom: 19h
Gratuito 

Teatro Cacilda Becker 
Rua Tito, 295 - Lapa
De 4 a 6 de Março - Sex/Sab: 21h, Dom: 19h

SINOPSE

Encerrando o tríptico de criações de Corpos Octópodes, o Laboratório Siameses estreia seu novo trabalho, O olho da Agulha. Criado e dirigido por Roberto Alencar, o trabalho busca no cruzamento da dança e artes visuais pensar um espaço de potencialidades da monstruosidade. Vagueando pelos ateliês de Francis Bacon e William Kentridge, passando pela caverna da Medusa, um ringue de boxe e uma arena de touros, “O Olho da Agulha” é uma exposição dos estados habitáveis que permeiam o artista enquanto cria - suas memórias, referências, afetos. 

Nesse território de caos instalado, as imagens se reorganizam constantemente, construindo através de memórias, mitos, conceitos e experiências, um território de excesso e de contenção do qual a monstruosidade emerge. 

Ficha Técnica

Criação e Direção: Roberto Alencar
Idealização: Tono Guimarães e Maurício de Oliveira
Direção de Produção: Fernando Araújo 
Intérpretes/Criadores: Danielle Rodrigues, Marina Salgado e Maurício de Oliveira 
Texto: Maria Fernanda Elias Maglio (“De vaca, de lobo e de homem”), Danielle Rodrigues e Tono Guimarães
Desenho e operação de Luz: Mirella Brandi
Montagem de Luz: Alexandre Zullu
Trilha sonora: Rodrigo Florentino
Operação de som: May Manão
Desenho de Figurino: Adriana Hitomi e Roberto Alencar
Pintura do Figurino: Roberto Alencar 
Cenografia: Guilherme Isnard
Adereço móbile Medusa: Tui Xavier Isnard
Assistente de Cenografia: Márcia Liedke
Cenotécnico: Rafael Godói Neves Pinheiro 
Gravação trilha: Estúdio Urutu
Foto: William Aguiar
Videografia: Thiago Zanotta Capella
Identidade Visual: Alessandro Romio 
Preparação Física: Graziely Perdiz 
Social Midia: Priscila Pereira 
Designer de Mídia: Guilherme Romaniche 
Administração: Alessandra Herszkowicz 
Contabilidade: Recserv Assessoria 
Espaço de ensaio: Oficina de Atores Nilton Travesso 
Gestão de Recursos: Giz Cultural 
Realização: Laboratório Siameses

Agradecimento: Ana Luíza Fay; Léo Vaz, Pablo Figueirôa, Martinha e Oficina de Atores Nilton Travesso; Júlio Dória, Patrícia Borges Mesquita e as equipes dos Teatros João Caetano e Cacilda Becker. 

Agradecimentos Pessoais: Renata Aspesi, Lúcia Romano, Zeca Bittencourt, Manuela Romano Bittencourt, Wagner de Miranda, Cecília Almeida Sales, Rogério Marcondes, Domingos Quintiliano, Gal Oppido.






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