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Publicado em 10/02/2015


CARNAVAL:

COMO GARANTIR QUE A FOLIA DA CRIANÇADA SEJA SEGURA E SAUDÁVEL?

Pediatra alerta sobre a importância da hidratação dos pequenos

O Carnaval já começou e o melhor exemplo disso são os blocos que estão nas ruas. De forma saudável, é uma festa excelente para estimular nossas crianças a participar, permitindo a socialização e a descontração delas. Apesar da crise hídrica, um dos maiores cuidados com a criançada é com a hidratação, além de outros fatores, como aponta o pediatra Sylvio Renan Monteiro de Barros: “Evite aborrecimentos (brigas) durante o Carnaval, não se descuide dos pequenos em locais de grandes aglomerações, cuidado com o excesso de barulho e não se esqueça da alimentação e hidratação das crianças”. Em tempos de falta de água, uma boa dica é alimentar as crianças com frutas ricas em água, como melão e melancia, além de sucos naturais. “Tudo isso deve ser feito em intervalos curtos”, acrescenta o pediatra da MBA Pediatria.
 

Autor do Blog do Pediatra e do livro “Seu bebê em perguntas e respostas – Do nascimento aos 12 meses”, Sylvio Renan aconselha ainda que crianças muito pequenas não frequentem a festas, bailes, blocos, uma vez que o sistema imunológico ainda não está totalmente desenvolvido, o que pode facilitar a contaminação por vírus e bactérias potencialmente presentes em locais de grandes aglomerações. “Outro aspecto importante é que crianças muito pequenas podem se excitar excessivamente, tendo como consequência a insônia, os pesadelos, o falso terror noturno, entre outros”.
 
Quanto à segurança, o médico orienta que a criança utilize uma pulseira de identificação, onde conste o seu nome completo ou do responsável que esteja presente no local, além de telefone celular do adulto. “Este procedimento simples dará mais liberdade para o seu baixinho e mais tranquilidade para você”, complementa o pediatra, que tem mais de 30 anos de atuação em pediatria e especializações na área pediátrica pela Sociedade Brasileira de Pediatria e pela UCLA (University of California, Los Angeles, EUA).
 
As brincadeiras durante o período do carnaval são uma atividade física saudável como todas as outras, mas, como lembra Sylvio Renan, quando ocorrem abusos, podem provocar agravos de leve a graves. Por isso, as crianças devem ser sempre monitorizadas pelos pais ou acompanhantes, respeitando o limite de cada uma.
 
Alimentação e hidratação
O Carnaval ocorre em pleno verão brasileiro, com dias quentes e úmidos, que aumentam a sudorese. Qualquer atividade física deve ser moderada nesta situação, evitando a desidratação e quedas de pressão arterial, entre outros problemas. É preciso que a criança, ao cair na folia, seja orientada para ingerir bastante líquido, de preferência água, e com frequência. Quando em local aberto (praias, ruas, sambódromos, etc.), deve-se passar protetor solar e, mesmo com seu uso, evite a permanência por tempo prolongado sob o sol, principalmente no período entre às 10 e 16 horas. 
 
O pediatra também indica que se escolha roupas ou fantasias leves, de cores claras, folgadas no corpo e que permitam a circulação do ar, como camisetas de tecidos que drenam o suor para o lado externo da roupa, permitindo uma melhor eliminação do suor e conforto e eficiência na refrigeração do corpo.
 
“Evite também que as fantasias sejam acompanhadas de brinquedos, como armas (revólveres, espadas, etc.) que, além de servirem como apologias à violência, podem provocar acidentes”, reforça Sylvio Renan. Também é importante o cuidado com máscaras que, quando deslocadas, podem dificultar a respiração da criança. Pinturas devem ser feitas com tintas naturais, neutras, e de fácil remoção, evitando-se as regiões próximas aos olhos e à boca.
 
Atenção ainda em relação ao nível do ruído sonoro a que a criança estará exposta. “Quando exagerados, podem contribuir para problemas de audição”.
 
Crianças maiores (pré-adolescentes e adolescentes) devem ser muito bem orientadas a NÃO ingerir bebidas alcoólicas, não aceitar nada oferecido por estranhos e procurar por você ou por uma autoridade policial diante qualquer suspeita de assédio.
 
Por fim, é preciso que sejam respeitadas as indicações de faixa etária. Bailes e festas de salão costumam definir os limites de idades, e os pais não devem permitir que a criança frequente espaços fora da faixa etária preestabelecida. “Seguindo essas dicas bem simples, pais e responsáveis garantirão a folia dos baixinhos e a sua tranquilidade também”.
 
 
Dr. Sylvio Renan Monteiro de Barros:
O Dr. Sylvio Renan Monteiro de Barros é autor do livro "Seu bebê em perguntas e respostas - Do nascimento aos 12 meses". Formado pela Faculdade de Medicina do ABC, tem especializações e títulos pela Unifesp/EPM, Sociedade Brasileira de Pediatria e General Pediatric Service da University of California - Los Angeles (Ucla). Sylvio Renan atuou por quase 30 anos no Pronto Socorro Infantil Sabará e foi diretor técnico do Hospital São Leopoldo, cargo que deixou para se dedicar ao seu consultório, a MBA Pediatria, e à literatura médica para leigos.
 
MBA Pediatria na web:




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