BOSQUES DA LEITURA

Os bosques da leitura são espaços dentro de alguns parques municipais de São Paulo onde visitantes podem ler revistas, gibis e participar de eventos culturais. Atualmente existem 13 espaços como esse na cidade. Todos são administrados pelo Sistema Municipal de Bibliotecas mas contam com participação de frequentadores dos parques que podem contribuir doando títulos para o acervo, além de ajudar da manutenção dos espaços e organização dos eventos.

O primeiro espaço como esse foi feito no Parque do Ibirapuera em 1983. Entre 2006 e 2012 foram inauguradas as demais unidades e a do Parque do Ibirapuera passou por uma reforma em 2015, realizada pela organização de voluntários que frequentam o parque.

Além do mutirão para revitalizar o bosque, de lá para cá os voluntários têm buscado novas formas de atrair o público para esse espaço de leitura no Ibirapuera. Aos finais de semana e feriados são promovidas feiras de troca de revistas e gibis, apresentações de teatro e a partir do próximo fim de semana, exibição de filmes.

Cinema no Bosque da Leitura

Dia 09 de dezembro acontece pela primeira vez uma sessão de cinema do Bosque de Leitura do Ibirapuera. O filme de estreia será o documentário nacional Tarja Branca. O filme dirigido por Cacau Rhoden, aborda a relação das brincadeiras na infância com o desenvolvimento para a vida adulta. Através de depoimentos, adultos contam histórias da infância e suas brincadeiras. Após a exibição do longa, o evento será encerrado com um bate papo que irá contar com a presença do próprio diretor.

Esse evento é uma ótima oportunidade para adultos e crianças que ainda não conhecem o espaço passarem a frequentar como mais uma entre as ótimas opções de cultura e lazer pelos parques da cidade. Fato curioso que pode despertar o interesse da criançada é que nos Bosques da Leitura o acervo é composto por diversas revistas em quadrinhos e mangás, os preferidos do público infantil.

TARJA BRANCA

SINOPSE

As brincadeiras infantis fazem parte de nossa formação social, intelectual e afetiva. Por elas nos socializamos, nos definimos e introjetamos muitos dos hábitos culturais da vida adulta. Todos brincamos na infância e no brincar fomos livres e felizes. Mas será que ainda carregamos essa subjetividade brincante e cultura lúdica vivas dentro de nós? Será que a criança que fomos se orgulharia do adulto em que se transformou? Tarja Branca é um manifesto a importância de continuar sustentando um espírito lúdico, que surge em nossa infância e que o sistema nos impele a abandonar em nossa vida adulta.

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